Enfim o Barcelona encontrou a cereja que faltava no bolo. Seu inédito título do Mundial de Clubes veio para coroar o ano de 2009, após conquistar a Liga dos Campeões, o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei, a Supercopa da Espanha, a Supercopa da Europa e efim, o Mundial de Clubes da FIFA. Seu sexto título no ano, enriquecendo ainda mais a história desse time vencedor.O time precisou jogar a prorrogação com o Estudiantes de La Plata, neste sábado, no Zayed Sports City Stadium, para se consagrar. Mesmo com a derrota no primeiro tempo por 1 a 0, o Barça conseguiu a virada e venceu a partida por 2 a 1, na prorrogação. Boselli abriu o placar, Pedro empatou aos 43 do tempo regulamentar e Messi virou no tempo extra com um gol de peito.Decisivo nas duas partidas no Mundial de Clubes, Messi foi eleito pela organização do evento o craque do torneio e melhor jogador da final, que rendeu ao camisa 10 do Barcelona um carro como prêmio. O argentino, que fez gols marcantes nas vitórias sobre Atlante e Estudiantes, ficou à frente de Verón, da equipe argentina, e do companheiro Xavi. O atacante brasileiro Denílson, da equipe sul-coreana do Pohang Steelers, terminou o Mundial como artilheiro. Ele fez quatro gols nos três jogos que disputou.EUROPA X AMÉRICA DO SULCom a conquista do Barcelona sobre o Estudiantes por 2 a 1, na prorrogação, neste sábado, do Mundial de Clubes da Fifa, o continente europeu empatou em números de títulos conquistados com o até então maior vencedor, a América do Sul. Agora, ambos os continentes têm 26 conquistas do Mundial.A competição começou em 1960, na época levava o nome de Copa Intercontinental. Em 1980 virou Copa Européia/Sul-Americana até ano 2000, atual Mundial de Clubes da Fifa. O maior vencedor pela Europa é o Milan (1969/1989/1990/2007) com quatro títulos seguido do Real Madrid (1960/1998/2002), com três.Pelo lado sul-americano, Argentina e Brasil dividem nove mundiais cada. São Paulo(1992/1993/2005), Santos (1962/1963) são os maiores vencedores brasileiros, Flamengo(1981), Corinthians (2000) e Internacional (2006) completam a lista. O Boca Juniors foi o que mais ganhou para o hemanos (1977/2000/2003), três no total.O JOGOO jogo começou equilibrado, mas com o Barcelona mantendo a posse de bola, como normalmente faz com seus adversários. O toque de bola catalão, porém, não era suficiente para criar oportunidades e os argentinos conseguiam também conseguiam tocar a bola.A melhor chance do Barcelona no primeiro tempo foi com Xavi, que recebeu belíssimo passe de Ibrahimovic e acabou cruzando rasteiro. A bola passou por todo mundo e saiu. No mais, a bola girava de um lado para outro sem chegar a chutes perigosos.Aos 36 minutos, o Estudiantes abriu o placar. Díaz avançou pela esquerda e cruzou para o atacante, que se antecipou a Abidal e tocou de cabeça para o fundo do gol. O time do Barcelona continuava tocando a bola, assim como o Estudiantes quando ficava com ela. Os Blaugranas terminaram o primeiro tempo sem conseguirem ameaçar de fato o goleiro Albil.No segundo tempo, a partida foi quase um treino de ataque, vestido com a camisa rosada, contra a defesa, de branco. Logo aos dois minutos, Ibrahimovic limpou o lance para o pé esquerdo e bateu cruzado, mas a bola passou ao lado do gol. Pouco depois, Messi tocou para Henry na esquerda e o francês cruzou para Pedro, que passou a pouco centímetros do gol vazio.Com o passar do tempo, o Estudiantes passou a ter 11 jogadores de defesa, enquanto o Barça perdeu seu futebol clássico e plástico indo para o tudo ou nada, para o famoso bumba-meu-boi. E no que parecia que os pinchirratas conseguiriam o título mundial, um "predestinado" voltou a brilhar.Pedro Rodríguez, que havia entrado no lugar de Keita no intervalo fazendo o Barça ir num ofensivíssimo 4-2-4, aproveitou o desviou de Pique após um cruzamento e testou por cobertura, vencendo Albil e fazendo o jogo ir para a prorrogação.Após um tempo extra sem grandes chances, o segundo tempo da prorrogação teve um toque de gênio. Sem brilhar durante a maior parte da partida, Lionel Messi apareceu em um momento decisivo.Aos 4 minutos, Daniel Alves cruzou da direita e o argentino apareceu em velocidade, de carrinho, desviando a bola de peito, de coração, para o fundo das redes, fazendo o gol da virada e dramaticamente dando o título ao Barcelona e coroando a temporada 2009 como a melhor da história do clube catalão.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário